Fotos: Divulgação


Com o trânsito urbano cada vez mais caótico e dominado por carros, as motos ganham cada vez mais espaço, especialmente quando as mulheres estão no comando. Para celebrar esses guerreiros do asfalto, o dia 27 de julho é comemorado como o Dia do Motociclista. 


Suhai Seguradora, empresa brasileira especializada em seguros automotivos, lançou o estudo "Elas & as Motos: o universo invisível das motociclistas brasileiras". Realizado em parceria com a Scopo Consumer Insights, o material traz dados qualitativos e quantitativos, além de análises de comportamento de mulheres apaixonadas por motocicletas.

 

Segundo a pesquisa, 56% das mulheres habilitadas no Brasil usam suas motos diariamente, sendo deslocamento (53%) e lazer (38%) os principais motivos. Elas preferem usar suas motos por conta da rapidez, praticidade e economia que o meio de transporte proporciona. No entanto, ainda enfrentam o machismo estrutural nas ruas e a falta de respeito quando percebem que quem está por baixo do capacete é uma mulher.


Empoderadas e livres

 

Pilotar motos pode despertar novos sentimentos nas mulheres. Quando perguntadas sobre como elas se sentem pilotando, as principais respostas foram: Corajosa (66%), Livre (61%) e Empoderada (57%). “Estar no comando de uma motocicleta é muito mais que o simples ir e vir. Esse ato representa independência. É a capacidade de decidir e fazer escolhas sobre a sua própria vida. Elas se sentem com poder e coragem para definir seu destino, pois podem controlar uma ‘máquina’ e lidar com uma rotina de trabalho e família”, comenta Janaína Iziquiel, diretora de marketing da Suhai Seguradora.


 

Apesar de nos últimos 10 anos o número de mulheres pilotando motocicletas ter crescido 77%, seguro números da Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN), as motociclistas ainda sentem que as pessoas se surpreendem ao notar que é uma mulher que está por debaixo do capacete. Porém, elas não se sentem totalmente invisíveis no trânsito brasileiro. 


Segundo o Movimento Aceleradas, um dos maiores movimentos de mulheres motociclistas e garupas do país, o universo feminino de motos é uma realidade. Apesar do machismo estrutural relatado, no dia a dia, elas notam principalmente os olhares de admiração das crianças e de jovens entre 18 a 25 anos. Em seus relatos elas percebem que quando estão em grupo são mais respeitadas. O movimento proporciona mais força.

 

A pesquisa foi realizada com 2.410 mulheres habilitadas entre 18 e 65 anos e apresenta um panorama completo sobre o setor do ponto de vista feminino, com abordagens quantitativas e qualitativas, explorando as motivações, visões e opiniões que as levaram a se apaixonar por motos.


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