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A poderosa Super Ténéré 1200 DX na versão comemorativa aos 60 anos da Yamaha:
máquina para toda estrada

Por Jorge Massarolo


Pilotar uma moto que já foi sete vezes campeã do maior rali do mundo (Paris-Dkar) é um privilégio. Foi com este sentimento que “montei” na Super Ténéré 1200 DX, na cor amarela, comemorativa ao aniversário de 60 anos da Yamaha. A primeira impressão é que você está sobre um trator, no melhor conceito de observação. É o ronco forte do motor, o porte, a arrancada. É aquela motocicleta que pode te levar a qualquer lugar sem vacilo, seja no asfalto ou na terra, daí a razão de ela ser preferida por aventureiros que cruzam o mundo sobre duas rodas. 

Também pudera, a big trail Super Ténéré 1200 DX vem equipada com um motor bicilíndrico, quatro tempos (SOHC), de 8 válvulas, com 1199cc. Esse propulsor é capaz de gerar a potência máxima de 112 cavalos a 7.250 rotações e oferece torque de 11,9kgf.m a 6.000 rotações, em um câmbio de seis velocidades e sistema de partida elétrica.


Motor de 1200 cilindradas que leva a qualquer canto do mundo 



Construída para aventura, a big trail vem com o sistema YCC-T (Yamaha Chip Controlled Throttle) que entrega um controle otimizado de aceleração e torque. Além disso, ela tem o Drive “D”-Mode, que permite escolher entre os modos de pilotagem touring e sport. Confesso que achei o touring meio “chocho” nas respostas e preferi usar o modo sport, que deixa a moto mais “esperta” nas arrancadas e acelerações. Questão de gosto. Toda essa maquinaria resulta em consumo de combustível que varia entre 15 km/l a 18km/l, dependendo, claro, do modo como você pilota. Equipada com um tanque de 22,6 litros, sendo 3,9 de reserva, ela tem uma boa autonomia para enfrentar longas distâncias. 

Equilíbrio



Suspensão para encarar qualquer tipo de terreno

É uma moto que não permite perder o ponto de equilíbrio, pois são 261 quilos, com todos fluídos a bordo, e uma altura mínima do banco em relação ao solo de 845 milímetros e máxima de 870 milímetros. Pensando bem, não é tão alta assim, já que o banco da BMW F 800 GS fica a 895 milímetros do chão. Além disso, a altura do banco e suspensão da Super podem ser ajustadas de acordo com a estatura do piloto. Se no modo soft, que é o mais macio, eu ficava na ponta dos pés, no modo hard+3, que é o mais esportivo, já conseguia colocar a planta dos pés no chão. Diga-se de passagem, que sua suspensão é perfeita para nossas estradas esburacadas e encara as curvas com leveza e precisão.

Obviamente, pelo seu porte, não é uma motocicleta que tem grande desenvoltura no trânsito urbano, mas por ser alta, circula livremente nos corredores sem risco de bater em um retrovisor. Aliás, os retrovisores são muito bons, pois permitem uma ampla visão lateral e imediatamente atrás do piloto. Outro detalhe interessante é que mesmo com esse motor de grande porte, ela dissipa muito bem o calor, não esquentando as pernas do piloto.






Para enfrentar longas estradas, ela vem equipada com o para-brisa, que pode ser ajustado manualmente, soltando as borboletas de cada lado. Mas não consegui uma posição ideal. O vento acabou sendo jogado contra o capacete, causando um belo barulho. A posição de pilotagem é ótima. O banco largo e macio traz conforto em longas viagens. Ajuda também a mudança feita pela Yamaha, que aproximou em 10 milímetros o guidão para perto do piloto, deixando a pilotagem ainda mais confortável.
Painel digital com computador de bordo e muitas funções


O modelo conta com painel digital em LCD, que exibe informações sobre consumo médio, temperatura da refrigeração, hodômetro total e parcial, sistema D-Mode e uma tomada de 12 Volts. O painel é completo, mas leva algum tempo para se familiarizar com as diversas funções. Só consegui zerar os odômetros depois de muito fuçar nos comandos. O indicador de marchas é estranho. O número não aparece se a embreagem estiver engatada, ou seja, se você está parado no semáforo não vai saber qual marcha está engrenada. Quanto aos protetores de mão, por algumas vezes, ao invés de acionar a embreagem, acabei apertando o protetor de mão. Talvez estejam muito perto.

Todo terreno


E como é uma motocicleta feita para encarar todo tipo de clima e terreno, as manoplas contam com três níveis de aquecimento, extremamente útil para os aventureiros que gostam do Ushuaia ou do Deserto do Atacama. Ela também é dotada de piloto automático, uma ferramenta que pode ajudar em longas viagens. Também tem suporte para GPS.

Na versão Deluxe, a big-trail da Yamaha conta com suspensão eletrônica controlada no comando situado no guidão, com quatro posições pré-programadas e outras 14 ajustáveis. É interessante, pois você indica se a viagem é solo, ou com garupa, carregando duas ou três bolsas laterais, e a suspensão se adapta a este peso. Fácil de usar, pois no painel aparecem desenhos de um ou dois capacetes e das bagagens.






Para segurar este “trator”, a Yamaha dotou a Super com ABS e UBS (Sistema Unificado de Frenagem, que permite frear as duas rodas no mesmo instante), e evita bloqueio durante frenagem brusca ou mudanças repentinas de terreno.

Boa Viagem

Por fim, a Super Ténéré 1200 DX é aquela moto que você pode contar para andar na cidade ou atravessar vários continentes com conforto e segurança. Como disse no início deste texto, ela é um trator na forma mais bonita da palavra, pois ela tem força e capacidade de levar o piloto aos lugares mais bonitos que a natureza criou. Com ela, só resta dizer, boa viagem.


Fotos: Verônica Cardoso e Divulgação





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