A Monster 821 é uma máquina fácil de manobrar, tem boa estabilidade e prazerosa de pilotar
A Monster 821 é ágil no trânsito, fácil de pilotar, estilosa e tem potência de sobra. Ela carrega no DNA 20 anos de investimentos em engenharia, design e experiência da fabricante Ducati, o que lhe garante potência e excelente estabilidade tanto na estrada como no trânsito urbano.
É difícil descrever o que mais chama atenção na Ducati Monster 821. Pode ser o farol estiloso, a cor vermelha vibrante, ou o ronco apaixonante que sai do motor. O fato é que por onde o raio vermelho passa, atrai os olhares.
É “vero” que os italianos se esmeram em criar belas máquinas sobre duas ou quatro rodas, e a Monster 821 (agora fabricada em Manaus) não foge à regra. Apresentada com quadro e tanque na cor Vermelho Ducati e rodas pretas, ela impressiona pela beleza e robustez. A naked da fabricante italiana é o que se pode chamar de estilosa, ágil no trânsito e veloz na estrada. À primeira vista, o motor aparente e o porte encorpado da moto impressionam, mas basta sair acelerando para perceber que a fera é “domesticável”.
A máquina vem equipada com a segunda geração do motor Testastretta 11° (cabeça estreita), que oferece 112 cv a 9.250 rpm, um torque máximo de 9,1kgm a 7.750 rpm. É o mesmo motor utilizado na linha Hypermotard. Com dois cilindros em “L” que produzem 821 cilindradas, oito válvulas e refrigerado a água, é um dos melhores motores da empresa.
Ela é ágil e fácil de manobrar no trânsito
E para controlar o sangue quente italiano, a Ducati criou três modos de pilotagem — “Sport”, “Touring” e “Urban” —, mas que podem ser alterados a gosto e responsabilidade do piloto. Sim, porque eles controlam o sistema de freios ABS em três níveis e o controle de tração em oito níveis. O modo urbano está configurado para usar o máximo do ABS e do controle de tração. É aquela pilotagem tranquila. Já quem quer sentir a máquina no braço, deve puxar o “Sport”, que deixa o ABS e o controle de tração no mínimo. É veneno nas veias. Já o sistema “Touring” é para pegar estrada com tranquilidade, segurança e bastante potência. Para segurar essa cavalaria, a Ducati implantou o sistema de freios da Brembo com controle Bosch ABS.
O painel com display LCD é compacto e exibe rpm de 0 a 12 mil em um gráfico de barras na parte superior, com a velocidade indicada de forma destacada no centro da tela. Quando a gasolina entra na reserva, uma contagem regressiva é iniciada, indicando quantos quilômetros faltam para ela acabar de vez. O tanque de combustível, com capacidade para 17,5 litros, na cor vermelha, é o responsável pela silhueta mais robusta da moto.




A altura do assento pode ser regulada em cinco centímetros e a capa do assento da garupa é removível. Outro detalhe que chama a atenção é o escapamento. A motocicleta traz seção do cabeçote do escapamento de 50-52 mm e sistema 2-1-2 com tamanhos iguais que maximizam a potência. Já o farol, compacto, usa iluminação principal em halogênio com luzes diurnas de Led em ambos os lados do farol e iluminação completa em Led na lanterna traseira e luzes de freio.


PRIMEIRA IMPRESSÃO
Foram pouco mais de 150 quilômetros rodados e confesso que fiquei impressionado com a “monstrinha”. Vinha de uma Yamaha com a mesma cilindrada, mas quase que incontrolável. Achei que fosse encontrar uma Ducati também “xucra”. Mas que nada, apesar de toda sua potência, ela é fácil de controlar graças à tecnologia embarcada, tanto no trânsito urbano como na estrada. Claro, na cidade, o motor, apesar de dócil, fica louco para “pular”, mas ele se controla e obedece fielmente aos comandos. Já na estrada, ela se sente em casa. Ronca bonito e vai embora. Aliás, o ronco dela é um estímulo para acelerar cada vez mais. O câmbio de seis marchas é suave, sem tranco nas trocas, graças ao acionamento hidráulico com sistema deslizante.
A integração ergonômica entre piloto e moto é bastante boa. Claro que a falta de carenagem não livra o piloto do vento da cara, mas estamos numa naked. Na avaliação feita pelo Correio em trechos de estrada e cidade, o computador de bordo apresentou a média de 18km/l.
Nos contras, posso dizer que senti falta de um indicador de marchas no painel e também tive certa dificuldade em encontrar o neutro entre a 1ª e 2ª marcha. O calor que sobe do motor quando ela é muito exigida no trânsito pesado incomoda um pouco. Mas nada disso tira o charme da motocicleta.
A Monster é uma máquina fácil de manobrar, tem boa estabilidade, prazerosa de pilotar, tanto que no primeiro quilômetro percorrido me fez sentir seguro e à vontade com ela. E é isso que interessa.


DUCATI NO BRASIL
Fundada em 1926, a Ducati produz motocicletas de inspiração esportiva desde 1946. Suas motocicletas são caracterizadas pelos motores “desmodrômicos” de alta performance, pelo design inovador, pela tecnologia de ponta e pela paixão que desperta em seus fãs. A linha de motocicletas Ducati é dividida em famílias que incluem: Diavel, Hypermotard, Monster, Multistrada, Streetfighter e Superbikes.
Esses ícones do “made in Italy” são vendidos em mais de 90 países. Criada em 2012, a subsidiária brasileira iniciou suas operações comerciais em junho de 2013, com a inauguração de sua primeira loja. Atualmente, conta com dez concessionárias, sendo uma em Campinas, na Avenida Brasil, 342.
Painel com display LCD oferece os instrumentos necessários, como o gráfico de barras na parte superior que indica a rpm, controles de tração e ABS, e hodômetros total e parcial; já o farol usa iluminação principal em halogênio com luzes diurnas de Led; design italiano e a tecnologia embarcada na Monster 821 garantem facilidade para manobrar, segurança e confiança ao piloto

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